Sabe quando você chega em um lugar e não se sente bem? Não sabe o porquê, mas o local te deixa desconfortável, tenso, irritado. E, em outros, você entra e já abre um sorriso. Parece que os ombros se relaxam, a respiração torna-se mais leve e serena.

Muita gente não sabe, mas em boa parte essas vibes têm a ver com o design  do local. E a ciência, através dos arquitetos, decoradores e designers, já deu até um nome pra isso: biofilia!

A ideia do design biofílico vem do reconhecimento que a mente e corpo humanos evoluíram em um mundo sensorialmente rico, e até hoje essa percepção ambiental influencia na saúde, produtividade, emoção e bem-estar das pessoas. Essas influências são inerentes ao funcionamento do nosso cérebro a um nível inconsciente. Tão inerentes, que a produtividade em um ambiente biofílico chega a ser 40% maior do que em ambientes inertes [Loftness, V. e Snyder, M.].

A busca pelo design biofílico tem inspirado profissionais de diversas áreas a adotar melhores práticas para suas casas, hotéis, escritórios, restaurantes, etc. Veja aqui algumas dicas de como buscar a biofilia em sua casa ou local de trabalho.

 

1. Atente-se às cores

As cores às quais estamos em contato devem remeter a elementos naturais. Desde a “temperatura” da iluminação – que não pode ser nem muito quente (azul), nem muito fria (laranja) -, até pintura das paredes (tons beges, variando com o marrom e verde). Tons em cinza também remetem aos minerais, mas não devem prevalecer nas paredes.

 

2. Capriche nas plantas (mas não muito!)

As plantas são elementos fundamentais dentro de um escritório! Podem ser até artificiais, desde que sejam convincentes, mas as melhores opções são as naturais mesmo. Pergunte ao seu fornecedor quais plantas são recomendadas para ambientes internos e prefira aquelas que não necessitam de luz natural direta. Também há opções de lâmpadas que estimulam a fotossíntese, se forem espécies mais delicadas. Mas não é necessário transformar seu escritório em um viveiro: apenas alguns vasos bem posicionados já vão incrementar bastante a vibe do seu local.

 

3. Utilize padrões da natureza

Padrões que remetem à natureza também melhoram a aderência à biofilia. Por exemplo, ao invés de comprar uma mesa com tampo branco, prefira o amadeirado. Também pode ser aplicado ao chão, onde um cimento queimado que se assemelha aos tons de pedras naturais funciona muito melhor que cerâmica fria.

 

4. Invista em decoração natural

Quadros que remetem a árvores, esculturas orgânicas, artesanatos indígenas ou mesmo alguns bancos rústicos de madeira natural (ou imitando). Itens de arte espalhados, nas cores da natureza e padrões biomímicos trazem vida ao ambiente.

 

5. Sensação de segurança e proteção

Um local com uma entrada aberta, com trânsito à vista e pessoas passando ao lado deixam uma parte do cérebro constantemente ligada em busca de ameaças em potencial. Prefira um local que transmita segurança e proteção quando se está nele, com uma porta que isola o ambiente interno do externo, por exemplo. A temperatura do local também deve ser confortável: em torno de 24º é o aconselhável para o conforto da maior parte das pessoas.

 

Porém, há limites…

A literatura especializada em biofilia recomenda a utilização de água – parada ou corrente – na composição do ambiente. Porém a maior parte dos designers concordam que esse componente pode mais atrapalhar do que ajudar: água parada por muito tempo pode causar umidade em excesso, além daquele odor desagradável característico. Por outro lado, fontes de água corrente nos interiores podem causar ruído além do considerado agradável. E, vamos combinar: a maior parte das fontes internas são bem breguinhas, né? 🙂

Quer conhecer um lugar bacana, com um projeto de design biofílico, onde você pode produzir mais e focar no seu negócio? Acesse nook.com.br, conheça a Nook Workplace – Ready to Work e venha conversar conosco! Ou liga pra gente: (34) 9 9770 3000.

Para saber mais: Biophilic Design – The Theory, Science, and Practice of Bringing Buildings to Life. Stephen R. Kellert, e outros. John Wiley & Sons, 2008.

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